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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

UM OLHAR POSITIVO

Se estiver parado no trânsito, lembre-se daqueles para quem dirigir é um privilégio inatingível.

Ao ter um dia ruim no trabalho, pense nos que não têm trabalho.

Quando estiver prestes a se desesperar com um relacionamento que vai mal, não esqueça os que nunca souberam o que é amar e ser amado.

Não lamente o final de semana acabado. Há pessoas que trabalham doze horas por dia, sete dias na semana, para alimentar os filhos.

Se for deixado na mão pelo carro que enguiçou e estiver a quilômetros de qualquer tipo de socorro, pense no paraplégico que sonha com uma caminhada dessas.
Ao notar mais um fio branco nos cabelos, lembre-se do paciente com câncer que gostaria de ter pelo menos alguns fios dele.

Quando se sentir perdido pensando no sentido da vida ou no que Deus pretende, lembre-se dos que não viveram o bastante para pensar nisso.

Ao sentir-se vítima da amargura, da ignorância, da mediocridade ou da insegurança dos outros, acredite que as coisas podiam ser piores se você fosse um deles.

(Do Livro: Ser Feliz faz bem – Paula Ramos)


Com carinho, para sua reflexão...
Sabrith





quinta-feira, 26 de junho de 2008

DAMIÃO

DAMIÃO era um sujeito destinado ao fracasso. Não pela sua estatura, condição financeira ou mesmo aparência. Faltava-lhe algo para a vitória, faltava-lhe a coragem.
Quando criança, custoso foi a mãe ensinar-lhe a usar a colher e outros talheres. Gostava mesmo era de mamadeira.
Na escola era o último a chegar e a sair, sentava na ultima fileira e ficava sempre por último em tudo. A preguiça o dominava...
Terminou os estudos como quem termina uma refeição sem graça, o conhecimento lhe era indigesto.
Casou aos 40 anos, mas não tinha planos. A noiva que tinha lá seus ataques de loucura, toda empolgada dizia que daria um jeito, que o colocaria na linha. E assim o fez.
Levou-o a médicos, comprou remédios, mudou tudo a volta de Damião para ver se resolvia, mas ele continuava o mesmo. Olhar parado, de conversa pouca, uma tristeza de dar dó.
Num dia ensolarado sua esposa o convenceu a passear pelas redondezas. Andou cem metros e parou. Parou exatamente encima dos trilhos de trem e ali ficou, sentado e depois deitado. Por mais que a esposa o forçasse ele não se movia do lugar. A preguiça o corroera. Desiludida a esposa aguardou o desfecho que já vinha apressado e apitando.
Assim terminou o que não devia ter existido, pois causou mais prejuízo do que lucro. Com exceção da esposa que fez seguro de vida do marido.
Ela era louca, mas não era burra.

Por Ernesto Marcolino